terça-feira, 16 de novembro de 2010

FLOR DO MEU QUINTAL


Flor do meu quintal.
Vermelho puro carmesim,
Centelha que me deixa assim
Extasiado, rapto, arrebatado
Com
beleza que há em ti.
Singeleza que toca forte
Que espanta mortes; que trazes
Alegrias sentidas, perdidas,
Na obscuridade de perdido tempo
De
eternos juramentos em
Dedos ristes, por juízos cruzados


Hoje, sepultados, em
vagas reminiscências.
Folhas pequenas e orvalhadas
De despretensiosa pureza
De inexeqüíveis sonhos, de
Efetiva e régia beleza que
Cobrem tua áurea agora regada
Pelas lágrimas que dos meus
Olhos que choram


Pela infinitude que há em ti;
Que me traz a beleza de outras,
Riquezas que ontem em sonhos perdi.
Remiro tua sedução formosa flor.
Tu és graça, poesia, primor!
Teu encanto faz minha alma remir
Libertas e expias-me e me faz sentir,
Salvo desde meu momento de dor. 

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