segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Questionar o amor

O Ser Humano necessita da companhia de uma outra pessoa. Precisa compartilhar o amor que sente e o amor que deseja ter por alguém. Muitas das nossas fases vividas estamos sempre a depender do afeto de alguém. Na infância, de nossos pais e irmãos, e na vida adulta de um companheiro. Alguém que nos compreenda que nos faça feliz, que seja como uma espécie de sintonia, com atração. Compartilhar das coisas para, sim, darmos razão a nossa própria existência física e emocional. Mas o amor tem durabilidade? Talvez!

Idealizamos e planejamos nossa vida no decorrer de cada estágio que seguimos. Estudar, fazer carreira, casar, ter filhos... E no momento em que entramos em cada novo estágio exigimos de nós mesmos conquistar aquilo que esta no programa. Mas depois de algum tempo, depois de alguns anos podemos nós nos questionar de nossas ações, cada uma delas, até chegarmos a questionar o amor, sobre o amor. A felicidade esta intimamente ligada à afeição a alguém e quando não estamos com este sentimento completo começamos a questionar a amor novamente e novamente.

Sim, conhecemos o amor em diversas formas: a amor a um filho é um tipo, o amor a um Pai é outro e o amor a um companheiro(a) é diferente de tudo. A Paz interior que buscamos esta, diretamente ligada, em termos alguém. Mas como saber se aquele(a) é o verdadeiro amor? E será que existe amor falso? Ou quando achamos estar amando, não é amor, é apenas o fato de termos encontrado alguém que se enquadra com o nosso perfil ou com nossas necessidades?

Guimarães Rosa disse em uma de suas frases: o amor tem muitas maneiras de parecer que morreu. Muitos poetas escrevem sobre o amor, que depois que encontramos o amor estamos traçados amar eternamente. Mas, o sentimento do amor desgasta?  Ou estamos acondicionados num ritmo de vida que esquecemos do romantismo?

Este sentimento apaixonado por uma pessoa, esta afeição viva pode se transformar a cada fase da vida que passamos, a cada nova etapa que enfrentamos, ou o simples fato de descobrirmos o verdadeiro sentimento de amar. Conviver simplesmente não é o bastante, é preciso conhecer a si mesmo, viver e vivenciar os acontecimentos a cada aniversário.

Cada relacionamento que tivemos, cada um deles, teve uma certa intensidade e o mais forte, aquele que achávamos estar pronto, aquele que achávamos que estávamos sendo correspondido, demos início a uma vida a dois, compartilhar. Será este ser o amor eterno? Desvendar, com as nossas limitadas capacidades, para saber como é o amor antes mesmo de nos envolvermos num compromisso que, muitas vezes, pode parecer não ter volta. Caberia a nós termos mais paciência e esperarmos amadurecermos antes de acreditar no sentimento afetivo e real por alguém? Difícil, não é mesmo? Somos inexperientes, imaturos e temos mais um turbilhão de coisas para pensarmos do que ficarmos analisando o amor.

E qual seria a idade certa para sabermos e sentirmos que estamos prontos? A grande questão é que nunca saberemos o que é o amor, pois quanto mais avançamos, mais vamos mudando nossas opiniões com relação a muitas coisas. O conhecer, o descobrir, o querer seguir em frente sem estacionarmos faz com que nós, humanos imperfeitos, desejamos sempre o querer e isso pode fazer uma enorme diferença no dia-a-dia de todos nós. Conhecer novos sabores, novas cores, lugares e pessoas, ou mudar o nosso próprio perfil no decorrer dos anos, certamente, estaremos vulneráveis a questionar mais e mais o assunto que não cala jamais, o amor.

Mas cada um de nós em um determinado momento da sua vida saberá que o que conheceu não foi amor, ou sim. E ao se deparar com isso, ao perceber que o amor pode estar no virar da esquina ou que ele sempre esteve tão próximo que não conseguiu sentir a amarga ausência do amar, cada um de nós saberá o que vai sentir, mesmo que seja em forma de lágrimas ou doces gargalhadas.

E ao questionarmos o amor não podemos esquecer de um outro sentimento avassalador, a paixão. Dois sentimentos bem distintos, mas que confundem demasiadamente o afetado. A paixão é temporária e aquele que desejar tê-la para sempre se perderá pelo caminho que escolher e o amor nunca conhecerá. Não podemos nos apegar a paixão, a paixão é a novidade, do querer compartilhar o amor, e quando isso acontece à paixão se transforma. Aquele que desejar sentir a paixão por toda a sua vida jamais terá conhecido o amor. O verdadeiro amor.

Mas cabe a nós também arriscarmos, sair da toca e ver se a fonte que avistamos ao longe terá o mais precioso sentimento, o amor, porque ser feliz é tudo que se quer, ser feliz é tudo que mais buscamos na vida. (Paty Magu)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Costela Assada com Batatas

Hum, de fácil preparo. Comidinha básica para ser preparada durante a semana. Só pra variar...rsrsr

Ingredientes:
  • 1 e 1/2 kg de costela bovina
  • 1 kg de batatas
  • 2 cebolas médias cortadas em gomos
  • 2 dentes de alho picados
  • 1/4 xícara (chá) de óleo
  • Cheiro-verde, sal e pimenta-do-reino a gosto
Preparo:

  1. Tempere a costela com sal, pimenta-do-reino e alho
  2. Em uma assadeira coloque a costela, a cebola, o óleo e cubra com papel alumínio
  3. Leve ao forno pré-aquecido por aproximadamente 50 minutos ou até a carne ficar macia
  4. Retire o papel, acrescente as batatas e deixe dourar, por cerca de 25 minutos
  5. Sirva a seguir.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Concavidade da Garrafa


Estavamos saboreando um vinho quando nos surgiu a dúvida do porquê de algumas garrafas de vinho terem concavidade no seu interior. Dei uma pesquisada básica no google. Eis a resposta.

Um fato curioso é a presença de concavidade no fundo de várias garrafas de vinho, anedotalmente associada à sua qualidade. Embora seja comum ouvir a informação de que quanto maior a concavidade, melhor o vinho, não há fontes confiáveis que confirmem essa relação e pode-se ver facilmente vinhos bons e caros com concavidade menor que alguns de qualidade inferior ou, mesmo, sem concavidade alguma. Não há uma explicação consensual para o real propósito da concavidade, apesar de haver algumas mais comuns, como:
  • É um remanescente histórico da era em que as garrafas eram feitas artesanalmente, sopradas através de um cano. Essa técnica deixava uma ponta na base da garrafa, fazendo com que fosse necessária a concavidade para que essa ponta não arranhasse a mesa ou deixasse a garrafa instável (sem equilíbrio).
  • Teria a função de deixar a garrafa mais estável, já que uma pequena imperfeição na mesa seria suficiente para desestabilizar uma garrafa de fundo plano.
  • Consolida os sedimentos em um anel espesso no fundo da garrafa, diminuindo a quantidade de resíduos despejada nas taças, ao ser servido o vinho.
  • Aumenta a resistência das garrafas, permitindo que armazenem vinhos ou champanhe com pressão mais elevada.
  • Mantém as garrafas fixas em pinos de esteiras condutoras nas linhas de produção onde as garrafas são preenchidas.
  • Acomoda os dedos, facilidando o serviço do vinho.
  • De acordo com a lenda, a concavidade era usada pelos servos. Eles frequentemente sabiam mais que seus mestres sobre o que se passava na cidade e, com o dedo colocado na concavidade, sinalizavam caso o convidado não fosse confiável.
  • Disponibiliza uma melhor pegada manual para a produção tradicional de vinho espumante.
  • Diminui o volume real da garrafa, dando a falsa impressão de que se está levando mais vinho que a quantidade real.
  • As tavernas possuíam um pino de aço verticalmente fixado no bar, onde as garrafas vazias teriam seus fundos perfurados de modo a garantir que não seriam cheias novamente.
  • A concavidade age como uma lente, refratando a luz e tornando a cor do vinho mais chamativa.
  • Diminui a chance de a garrafa ressonar durante o transporte.
  • Permite o empilhamento mais fácil das garrafas.