sábado, 8 de setembro de 2012

Amizade Sincera

Percebemos com o passar do tempo que temos alguma significância para umas pessoas ou nenhuma para outras. Que tanto nós como com a maioria das que nos relacionamos lhe é por conveniência se relacionar. O que influencia são muitos fatores como o padrão de vida, estilo de vida, costumes, profissões afins, estilo musical e por aí vai…
O gostar de alguém é muito relativo quando se trata de um pai, um irmão, um marido ou um amigo.  Nos laços consangüíneos são mais superáveis os constantes atritos do cotidiano, um pouco menos dentro de um casamento e estritamente delicado quando se tratar de um “amigo”. Parece ser automático quando começamos a perceber as diferenças, principalmente quando o assunto é comportamento, de nós mesmos com os outros.
O fato é que ninguém é obrigado a agradar e nem a ser agradado, mas respeitar o sentimento do outro, considerando tudo que viveram juntos, isto serve para qualquer relacionamento. Existem centenas de postagens no facebook, por exemplo, de pessoas desabafando quando o assunto diz respeito a amizades falsas, há pessoas que os surpreenderão de forma negativa. Mas vamos pensar um pouco... Como foi nosso comportamento com esta pessoa?
O desapontamento indica que criamos uma ilusória expectativa do outro. Mas será que nunca foi percebida a incongruência entre as coisas que esta pessoa falava com as que faziam? É difícil, mas não é impossível, diferenciar uma pessoa quando estamos diante de alguém confiável ou de um engodo. A vivência muitas vezes assusta, fere, causa dor, mas aceitar o outro com seus defeitos, dificuldades, deficiências e dores é muito mais difícil do que simplesmente dar as costas e passarmos a olhar o outro de maneira desconfiável.
A verdade é que não sabemos conviver sem pensarmos no “eu”, porque está cada vez mais difícil entender e respeitar o que pensa o que sente e como este seu, ou meu, amigo vive a vida dele, por que ele pode estar pensando o mesmo da gente. Sabia?
Decepcionar-se com alguém tem seu lado bom, conhecemos melhor, ficamos mais centrados para quando nos depararmos com situações semelhantes. Saberemos ouvir mais, teremos mais paciência com as indiferenças. Tudo bem que não é aceitável viver na mentira simulando uma amizade que já acabou, mas fazer a escolha de não querer mais esta amizade por simplesmente ter divergências de opiniões será uma tarefa árdua compartilharmos de uma amizade saudável, confiável.
Ambas as pessoas que se relacionam devem procurar, a cada dia, aprimorar os conhecimentos em saber conviver, ambos respeitar as opiniões, o comportamento e ter a cumplicidade de um cão fiel. Assim, ambos, serão privilegiados com uma amizade saudável, mesmo tendo a concepção de que será preciso se esforçar e se dedicar talvez um pouco mais que o outro, solidificando uma amizade verdadeira. 
Autoria: Paty Magu

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