segunda-feira, 9 de abril de 2012

Pedras...

"E os pecados que só a consciência conhece? Quantos são humilhados por serem descobertos. E quantos são os que acusam enquanto escondem a própria podridão.

É triste uma sociedade sem misericórdia, em que as pessoas se põem de plantão para jogar pedras. A dor do outro parece não despertar nenhum sentimento ofensor. Jogamos pedras sem imaginar os seus estragos. As pedras das palavras ditas sem cuidado das fofocas, das inverdades, das condenações. Jogar pedras é não entender o conceito cristão do amor.

Quando magoamos as pessoas com palavras ou atos impensamos, muitas vezes em um momento de raiva, estamos deixando marcas de dor em seus corações e que não mais se dissiparão, mesmo que sejamos perdoados. Há uma história de uma garota que tinha o péssimo habito de se irritar com tudo e com todos. Assim, magoava as pessoas com duras palavras e atitudes da garota, a professora chamou-a, estendendo-lhe uma folha branca. Pediu a ela que amassasse. A garota, sem entender, obedeceu, fazendo até mesmo uma bolinha com o papel. A professora lhe pediu, então, que voltasse a deixar o papel exatamente como ele era antes de ser amassado. Por mais que tentasse, a garotinha não conseguiu, pois as marcas insistiam em permanecer. Foi, então, que a professora lhe disse que aquela folha em branco era semelhante ao coração das pessoas. As impressões que deixamos nos outros são difíceis de ser apagadas. Por isso, precisamos tomar muito cuidado com as palavras duras que dizemos, como os julgamentos precipitados que fazemos, com as ofensas que proferimos. Se quisermos consertá-la depois, poderá ser tarde demais..."


 

Trechos do Livro: Ágape - PADRE MARCELO ROSSI Página nº80.

Um comentário:

nutricionista.patriciamagurno disse...

A cada dia que passa percebo que aquele que mais julga o ato do outro também tem a sua podridrão. O que acontece é que apenas o seu não virou notícia. Ainda está bem guardado. Mas percebo também que o mundo dá voltas e como dá. Que cada mortal conjuga certinho o verbo Pecar.