domingo, 20 de março de 2011

Tsunami - Japão

Nunca havia assistido quase que em tempo real através dos meios de comunicação uma lama gigantesca formada pela água do mar levando tudo a sua frente, casas, carros, barcos e vidas. Um dos reatores de uma usina nuclear explodindo ao vivo. Acho que é a primeira vez em que se vê imagens tão impactantes, a vista visto, antes, somente depois de já acontecido os desastres ou em outros casos da história que se deu continuidade a vida até mesmo para o povo Japonês que já passou por tantos.
            Fiquei tão estarrecida que não conseguia largar o computador ou tirar do canal de notícias para saber mais sobre o Tsunami que destruiu todo o leste do Japão. Mesmo sabendo que no Japão tem todo um preparo no caso de ocorrer terremoto, mas não dessa tamanha magnitude.
            E em nenhum outro lugar no mundo poderia ter acontecido algo tão assolador em que a população ainda assim trataria com tanta “normalidade”. Um outro fato que achei de muita importância foi à educação desse povo quando o repórter relata, que, passados mais de cinco dias da tragédia não se vê saqueadores nas lojas e existe uma certa calma entre as longas filas para abastecer os carros ou comprar água e a incrível reação da não-lamentação do ocorrido.
            Aqui e em qualquer lugar, imagino eu, não se fala em outra coisa. Uma senhora, outro dia, fez um comentário que fiquei um pouco espantada. Sua avó dizia que nos fins dos tempos terá o dinheiro, mas não terá a comida para comprar. Não tenho interesse aqui em fazer nenhuma apologia do que aconteceu. Desastres infelizmente acontecem todo o tempo, porem com tantos filmes, Hollywoodianos, relacionados e desastres em larga escala, confesso que parei um pouco para pensar de como seria realmente o fim dos tempos.
            E pensar que se um suspiro de massa contida de fogo é capaz de provocar tamanha agitação na terra e no mar, imaginem se o núcleo da terra resolvesse dar o ar da graça? Mas “tudo passa pela simples razão de que a vida quer continuar vivendo”. E viverá! Tão forte quanto um Tsunami e tão expansiva quanto uma radiação nuclear e não importa com quantos desastres todos nos tenhamos de lidar porque o ser humano nas suas profundezas do coração tem força, que pode não conhecer, para lidar e suportar com todos os terremotos que nos tira o chão ainda que jamais tenhamos pisado em placas tectônicas.

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