segunda-feira, 18 de outubro de 2010

EU ME RENDO AO SERTANEJO

Eu me rendo ao sertanejo.
Inevitável, se tratando da verdadeira identidade. Tudo se transforma a partir do transcender dos dias.
“Os intelectuais que torcem o nariz quando escutam “ROMARIA” são uns marginais da cultura brasileira, são filhos espúrios da cultura européia”. Elis Regina.
Ouvir “Tocando em Frente”. Mais uma canção com poesia de Renato e melodia de Almir Sater. Também Sérgio Reis com o eterno “menino da porteira”, “Um violeiro Toca” e tantas outras canções que não ressaltam nada além que a vida em sua pura essência. O simples os tornou reis. De certa forma, à vida que os inspira.
A meu ver, encontro na atualidade um ou outro nome que se firma e não deixa o simples sumir como, por exemplo: Renato Teixeira e seus versos filosóficos. A vida do caipira como tema central das composições que visivelmente é a especialidade do músico mineiro bom também com melodias. Louvores também a Paula Fernandes, que conseguiu tirar Almir do Pantanal para juntos interpretarem a genial canção “Jeito de Mato”.
Espero futuramente ver meus filhos e netos conhecer e apreciar a beleza da música sertaneja, assim como eu hoje me rendo ao trabalho desenvolvido em uma época em que nem era nascida.
Paty Magu.

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