sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Dia difícil...

Como é difícil dar remédio pra Criança, minha nossa! Como são fortes quando se recusam a alguma coisa. Ou, talvez eu não saiba a melhor forma de convencê-lo. Não fui à academia cedo, trabalhei um monte, minha manicura me deu o nó, e noite passada não dormi quase nada. É, essa é a vida de uma mulher de 28 anos, casada, com um filho que no momento esta com gripe. E Estou passando por uma crise de mãe.
Sinto-me meio fracassada com relação ao desenvolvimento de menino. Muitas mães chegam a mim e dizem que seus filhos já tiraram a frauda, ou percebo o quanto alguns falam bem melhor que o meu. Em casa, se recusa a comer, a mamar, a dormir na hora certa. E minha paciência vai se esgotando mais à noite quando estou em casa com ele. 
Procuro não ficar irritada, mas quando percebo vejo que já estou com raiva do comportamento dele. Leio artigos na Internet sobre comportamento de crianças nesta idade, converso com uma amiga psicóloga para trocar umas idéias e reflito, reflito muito. Procuro sempre olhar para o lado de educar. Mas até onde estou certa?
Tenho muito medo de ele tornar uma criança, mal-educada, sem controle. E me vem muito a cabeça em todos os momentos que ele se recusa a obedecer. Minha irritação é tamanha que quando percebo vejo e me deparo com minha infância. Que não estou sendo nada diferente do que foi meu pai.
Sempre irritado e por qualquer motivo, batia. A dor da lembrança é tamanha que não consigo nem me expressar aqui. Nunca bati, mas muitas vezes cheguei a pensar. Não quero isso para meu filho, porque sei que não é bom, e sim, traumatizante. Lembro-me que não podia ver uma cinta que eu já ficava toda encolhida de medo achando que a qualquer momento por algum motivo, ele viria me bater ou por de castigo.
Meu marido sabe de tudo isso e vive me policiando, sempre fala que eu devo me acalmar para que o mesmo não aconteça com nosso filho. E ai vem à pergunta que não quer calar, porque eu sou assim?
Quero ter um filho “perfeito”, mas não sei ainda me comportar como uma mãe que deve entender seu filho em suas fases da vida. Respeitar, dar carinho e educar sem magoar ambos. Amo meu filho e vou tentar melhorar isso.
Paty Magu

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